
Depois do golpe
2021; Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS); Volume: 14; Issue: 1 Linguagem: Português
10.15448/2178-3748.2021.1.37900
ISSN2178-3748
Autores Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoO presente artigo traça o cenário pós-golpe civil-militar de 1964, analisando as primeiras ações empreendidas pelos militares do Comando Supremo da Revolução para conter o que eles chamavam de “subversão comunista” no País, especialmente com a implementação da medida autoritária chamado de Ato Institucional n.º 1, em abril de 1964. Buscamos compreender como essas medidas repressivas se consolidaram na prática no estado da Bahia, através das instaurações de Inquéritos Policiais-Militares (IPMs) que objetivavam promover uma devassa na vida de pessoas e de instituições públicas. Por fim, analisamos com maior detalhe e acuidade o baiano, advogado e professor Ivanilton Costa Santos nos autos do IPM n.º 27/64, as suas ideias, a sua relação com a esquerda, em especial o nacionalismo e seu pensamento sobre o País. Portanto, percebemos que as perseguições e o modos operandi militar foi significativo no interior baiano e também em pessoas comuns que, neste caso específico, não tinham qualquer relação com o “comunismo” ou “atos subversivos” sustentados pelos militares.
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