
Prevalência e fatores associados à síndrome de burnout entre docentes da rede pública de ensino: estudo de base populacional
2021; Fundacentro; Volume: 46; Linguagem: Português
10.1590/2317-6369000030318
ISSN2317-6369
AutoresTatiana Almeida de Magalhães, Marta Raquel Mendes Vieira, Desirée Sant’Ana Haikal, Jairo Evangelista Nascimento, Maria Fernanda Santos Figueiredo Brito, Lucinéia de Pinho, Valéria Volker, Marise Fagundes Silveira,
Tópico(s)Workplace Health and Well-being
ResumoResumo Objetivos: identificar a prevalência e os fatores associados à síndrome de burnout (SB) entre docentes da educação básica de escolas públicas de um município de médio porte. Métodos: estudo transversal analítico realizado em Minas Gerais, em 2016. Coletaram-se dados sociodemográficos e ocupacionais e aplicou-se o Cuestionário para la Evaluación del Síndrome de Quemarse por el Trabajo para avaliar a SB. A amostra (n = 745) foi probabilística por conglomerados em único estágio. Utilizou-se análise hierarquizada com regressão de Poisson. Resultados: a prevalência geral da SB foi de 13,8% (IC95%: 11,3-16,3%), com 9,0% apresentando o Perfil 1 (SB sem níveis altos de sentimento de culpa) e 4,8% o Perfil 2 (SB grave). As dimensões mais prevalentes foram “desgaste psíquico” (39,4%) e “ilusão pelo trabalho” (19,7%). A prevalência de SB foi maior entre os docentes mais jovens (RP = 1,82), sem filhos (RP = 1,45), concursados/efetivos (RP = 1,88), insatisfeitos no trabalho (RP = 3,16), com desejo de mudar de profissão (RP = 2,94) e com falta de apoio da direção escolar (RP = 2,38). Conclusão: há urgência na criação de políticas públicas de suporte aos docentes, pois os identificados com sintomas da síndrome estão em exercício funcional, o que agrava seu quadro de saúde e, por conseguinte, compromete os diversos processos da área educacional.
Referência(s)