
Cruzando a órbita prum novo mar
2021; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO; Volume: 21; Issue: 43 Linguagem: Português
10.46391/alceu.v21.ed43.2021.211
ISSN2175-7402
AutoresRafael Pinto Ferreira de Queiroz,
Tópico(s)African history and culture studies
ResumoO artigo visa analisar o uso do afrofuturismo pela cantora baiana Xênia França, através da análise de seu videoclipe Nave (2019). Tentando entender vários sentidos que emergem do significado do movimento político-estético negro e transnacional a partir de autores como Dery e Tate (1994), Corbett (1994) e Eshun (2003), Womack (2013), procura-se cruzar essas referências como possíveis continuidades e interpretações audiovisuais da canção. Há o entendimento do afrofuturismo enquanto instrumento crítico ao racismo e a percepção de sua manifestação em artes negras como não algo somente da contemporaneidade. Também interessa a sugestão de que a cantora segue uma ligação espaço-temporal tecida pelas encruzilhadas do Atlântico negro, especialmente na música afrodiaspórica.
Referência(s)