Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Classificações Histopatológicas para o Carcinoma de Células Escamosas da Cavidade Oral: Revisão de Sistemas Propostos

2007; Volume: 53; Issue: 3 Linguagem: Português

10.32635/2176-9745.rbc.2007v53n3.1800

ISSN

2176-9745

Autores

Simone de Queiroz Chaves Lourenço, Ana Flávia Schueler, Danielle Resende Camisasca, Rhayany de Castro Lindenblatt, Vagner Gonçalves Bernardo,

Tópico(s)

Salivary Gland Tumors Diagnosis and Treatment

Resumo

O sistema de estadiamento clínico de tumores TNM tem sido a classificação adotada para caracterizar os tumores, propor a terapia mais adequada e estimar a sobrevida dos pacientes. As informações obtidas através dos exames clínico e de imagem são utilizadas para estabelecer o estádio clínico (cTNM) e, caso o paciente seja submetido à cirurgia, determina-se o estádio patológico (pTNM) mediante o exame histopatológico do tumor e dos linfonodos regionais. Entretanto tumores clinicamente precoces, mesmo tratados adequadamente, podem causar a morte do paciente. Assim, classificações histopatológicas para os carcinomas de células escamosas (CCE) de cavidade oral surgiram na tentativa de explicar o comportamento biológico discrepante dos tumores. Broders, em 1920, propôs uma gradação histopatológica baseada no grau de diferenciação celular. Contudo muitos autores questionam o valor dessa classificação e o da proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS), destacando o papel de outras características histopatológicas no comportamento biológico do CCE de cavidade oral e propondo novas gradações. Neste sentido, as classificações histopatológicas podem prover fatores prognósticos suplementares, a fim de otimizar o valor do estadiamento TNM e auxiliar na escolha terapêutica. Este estudo visa a apresentar os critérios adotados em algumas classificações histopatológicas para o CCE de cavidade oral, amplamente usadas na literatura científica, discutir suas características, ressaltando suas similaridades e discordâncias, além de analisar sua associação com o desfecho do paciente.

Referência(s)