Síndrome de fragilidade em idosos: prevalência e correlação com características clínicas, cognitivas e funcionais / Frailty syndrome in older adults: prevalence and clinical, cognitive and functional correlations
2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 4; Issue: 3 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv4n3-145
ISSN2595-6825
AutoresAmanda Carvalho Mitre Chaves, Frederico Freitas Lemos, Adriana Estela de Oliveira Grigorini, João Carlos Machado, Maira Tonidandel Barbosa,
Tópico(s)Health Education and Validation
ResumoIntrodução: O envelhecimento está relacionado à redução da capacidade de órgãos e sistemas, à desregulação neuroendócrina, à disfunção imunológica e a alterações osteoneuromusculares. A síndrome de fragilidade pode ser definida como uma diminuição da resistência e das reservas fisiológicas, na qual um ciclo de exacerbação de declínio em múltiplos sistemas resulta em déficit de energia, sarcopenia, diminuição da força muscular e de tolerância aos esforços. Sua presença está associada a declínio cognitivo, pior qualidade de vida, incidência aumentada de quedas, maior morbidade e mortalidade. Objetivos: investigar a prevalência da síndrome de fragilidade e correlacioná-la a características clínicas, cognitivas e funcionais de idosos. Metodologia: estudo transversal de idosos consecutivamente atendidos em ambulatório de Geriatria. Foram utilizados testes de avaliações cognitiva, funcional, de humor e aplicados os critérios do fenótipo de fragilidade de Fried. Resultados: foram avaliados 94 idosos, idade média 80,8 anos. Entre os participantes, 37,2% foram classificados como frágeis, 36,2% como pré-frágeis e 26,6% como robustos. Incluímos pacientes com síndromes demenciais, parkinsonianas e com sequelas de acidente vascular cerebral. A síndrome de fragilidade foi associada a menor escolaridade, maiores comprometimentos cognitivo e funcional, importante redução de velocidade de marcha e maior incidência de depressão. Conclusão: foi encontrada elevada prevalência da fragilidade, e nossos resultados corroboram os poucos dados disponíveis na literatura quando são incluídos pacientes com multimorbidades e doenças neuropsiquiátricas atendidos em ambulatórios de Geriatria.
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