
O CONSUMO DE FLÚOR EM ÁGUAS SUPERFICIAIS E TERRITÓRIOS DE RISCO PARA A SAÚDE HUMANA NA REGIÃO NORDESTE DO PARANÁ
2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 22; Issue: 81 Linguagem: Português
10.14393/rcg228155186
ISSN1678-6343
AutoresJosé Paulo Peccinini Pinese, Angela Golono De Deus, Lúcio José Sobral Da Cunha, Willian da Silva Santos, João Carlos Alves,
Tópico(s)Fluoride Effects and Removal
ResumoNo Nordeste do Paraná se assinalam teores de fluoretos em águas superficiais de abastecimento público, acima dos recomendáveis para a saúde humana (≥ 0,8 mg/L de F-). Tendo em vista que a ingestão de teores diários de flúor fora do intervalo de 0,6 a 0,8 mg/L de F-, seguindo o rigor da lei brasileira, possibilita a geração de patologias como a cárie e a fluorose, se objetiva nessa investigação apontar localidades onde as concentrações naturais de flúor obtidas em drenagens, delimitem áreas de risco para a saúde humana pela ingestão direta ou fluoretada. Para tanto, duzentas amostras de águas brutas georreferenciadas foram coletadas (2016-2018) em bacias hidrográficas que abastecem a região, sendo todas analisadas quimicamente para flúor através da técnica da Potenciometria Direta (teores até 1,2 mg/L). A espacialização dos dados, indica municípios potencialmente propensos ao risco de fluorose dental cujos picos de teores se alinham na direção SW-NE, como um cinturão de anomalias (Jundiai do Sul, Santo Antônio da Platina e Jacarezinho). Também indicam municípios com risco a cáries. Adicionalmente se constata, que novos levantamentos epidemiológicos e hidrogeoquímicos devam ser realizados, sobretudo em águas subterrâneas, para melhor delimitar a abrangência dos riscos e suportar o planejamento da Saúde Coletiva.
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