Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Comercialização socioeconômica de cucurbitáceas nas feiras livres de São Luís - MA

2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 6 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v10i6.15687

ISSN

2525-3409

Autores

Adriely Sá Menezes do Nascimento, Fernanda Oliveira dos Santos, Natália da Conceição Lima, Denise Maria Santos, Gabriela Gomes Ramos, Amanda de Lira Freitas, Maria José de Holanda Leite,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

O objetivo da pesquisa foi caracterizar a comercialização das cucurbitáceas nas feiras livres de São Luís-MA, para fornecer informações sobre os atributos dessas hortaliças e as limitações na comercialização delas, e também traçar um perfil socioeconômico dos feirantes. A pesquisa foi realizada em cinco feiras livres situadas em cinco bairros da cidade (Cidade Operária, Cohab, João Paulo, Angelim e Mangueirão), a coleta de dados foi realizada por meio de questionários semiestruturados. A tabulação dos dados foi realizada no programa Microsoft Excel para análise e interpretação dos resultados. A partir dos resultados constatou-se que os homens têm mais participação (58%) na venda de cucurbitáceas e as mulheres (42%); em relação a renda 8% recebem menos que um salário mínimo por mês, 52% recebem até três salários e 10% mais que três salários. No que diz respeito a produção constatou-se que 65% não produzem as cucurbitáceas que comercializam, sendo 40% fornecidas por outros estados, apesar do Maranhão ser autossuficiente na produção da maioria das cucurbitáceas consumidas pela sua população. A presença mais marcante nas feiras foram Cucumis anguria L. e Cucumis sativus var. sativus L. Grande parte ficam expostas nas feiras em torno de 1 a 24 horas, após esse período quando não vendidas elas podem gerar perdas. Dentre os principais problemas na comercialização, o mais citado foi a concorrência que pode estar atrelada ao preço e a baixa variedade dos produtos. Observou que 48% dos feirantes possuem baixo conhecimento técnico. Sendo necessário investimentos em cursos básicos de comercialização para os feirantes afim de orientá-los na escolha das melhores estratégias de comercialização e romper essa limitação.

Referência(s)
Altmetric
PlumX