Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Áreas de preservação permanente como suporte à gestão dos recursos hídricos

2021; Volume: 8; Issue: 19 Linguagem: Português

10.21438/rbgas(2021)081908

ISSN

2359-1412

Autores

Geovana Magdália de Freitas Martins, Brenda Teixeira Scardini Marinho, Emanuely Bettina Peluchi Nascimento, Victória de Oliveira Coutinho, Gustavo de Oliveira Dias, Iagor Gabriel Marcelino Martins, James Lacerda Maia, Eliane Maria Vieira,

Tópico(s)

Fish biology, ecology, and behavior

Resumo

A má gestão dos recursos naturais intensificada pelo crescimento e desenvolvimento das atividades humanas ao entorno das bacias hidrográficas têm interferido negativamente na qualidade e quantidade de água doce disponível para o abastecimento público. A fim de se mitigar os impactos provenientes dessas ações antrópicas e resguardar os mananciais de forma a garantir o abastecimento de água e estabelecer condições mínimas para o usufruto da população, é imprescindível estabelecer métodos para o monitoramento dessas bacias. Desta forma, o presente artigo apresenta técnicas de Sistema de Informações Geográficas aplicadas ao monitoramento ambiental na Microbacia do Ribeirão Candidópolis, principal fonte responsável pelo abastecimento do Município de Itabira, em Minas Gerais. Através do software QGis, delimitou-se as áreas de preservação permanente dos cursos d'água, nascentes e declives, correspondendo a área de 5,86 km2, 1,26 km2 e 0,008 km2, respectivamente. Ou seja, 18,92% da área total da microbacia. Não foram identificadas áreas de preservação permanente em topos de morro. do total de 6,41 km2 das áreas delimitadas, cerca de 71,6% corresponde à área coberta por vegetação nativa ou em estágios de regeneração. Das demais, constatou-se a presença de áreas de pastagens e atividades antrópicas. Tal situação demonstra que a bacia vem sofrendo intensos processos de degradação ambiental advindos da ação do homem e como consequência, potencializando o déficit hídrico na região.

Referência(s)