
Comportamento de nidificação de Melipona scutellaris (Latreille, 1811)
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 7 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i7.16350
ISSN2525-3409
AutoresFlávia Janaína de Araújo Silva, Ítalo de Souza Aquino, Alex da Silva Barbosa, Péricles de Farias Borges,
Tópico(s)Insect behavior and control techniques
ResumoA ambiência é um dos fatores relevantes na criação racional de abelhas. A abelha uruçu (Melipona scutellaris) é uma espécie nativa do Brasil, conhecida por sua grande produção de mel em relação aos demais meliponíneos e fácil manejo. A enxameação, porém, pode desestabilizar a produção de mel. O objetivo dessa pesquisa foi estudar o comportamento de nidificação da abelha M. scutellaris em colmeias octogonais expostas aos fatores abióticos do ambiente. O experimento foi desenvolvido em dois municípios (Lagoa Seca e Areia) localizados na microrregião do brejo paraibano. Utilizou-se 20 colmeias octogonais, com 8 orifícios cada, representando os pontos cardeais (N, S, L, O) e colaterais (NE, SE, SO e NO). Avaliou-se a influência do horário de nidificação, evolução do fechamento dos orifícios, efeito da direção e velocidade do vento, e influência da temperatura e umidade relativa do ar na abertura e fechamento dos orifícios de nidificação. Conclui-se que 1. A atividade de fechamento dos orifícios da colmeia octogonal com M. scutellaris acontece com mais frequência no período da tarde (das 12 às 16 horas); 2. Em Lagoa Seca-PB, as abelhas M. scutellaris apresentam preferência de nidificação na orientação colateral NE, evitando a orientação O; 3. Em Areia-PB, as abelhas M. scutellaris preferem a orientação cardeal N como ponto de nidificação e evitam a orientação SE; 4. O aumento da temperatura e da umidade relativa do ar aumentam a abertura dos orifícios em colmeias octogonais ocupadas por M. scutellaris; e 5. O aumento na incidência e velocidade do vento reduzem a possibilidade da existência de orifícios abertos em colmeias octogonais povoadas com M. scutellaris.
Referência(s)