“Consciência das cores”: Natalie Kalmus e o technicolor na Grã-Bretanha
2013; School of Communications and Arts of the University of São Paulo; Volume: 2; Issue: 3 Linguagem: Português
10.11606/issn.2316-4077.v2i3p1-38
ISSN2316-4077
Autores Tópico(s)Walter Benjamin Studies Compilation
ResumoQuando o Technicolor foi visto pela primeira vez nos cinemas da Gra Bretanha, ele foi recebido por uma onda de opinioes contraditorias, desde a queixa perplexa de que “com a tela em um ardente motim de cores e impossivel se concentrar totalmente em qualquer individuo em particular” ate a alegacao de que “filmes em preto e branco em breve serao uma coisa do passado. Os modos do discurso contemporâneo a respeito da cor frequentemente abordavam o impacto das cores no publico que, temia se, poderia ser distraido por sua aparencia espetacular no contexto do cinema narrativo. Para muitos diretores, diretores de fotografia e diretores de arte, contudo, a escolha da cor demonstrava o seu fascinio como registro simbolico, como uma ferramenta para apoiar a narrativa e como tecnica expressiva. Este ensaio discute a chegada do Technicolor na Gra Bretanha e o impacto que teve sobre as praticas vigentes, bem como sobre os regimes esteticos.
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