
Toxicidade do efluente de açaí em sementes de Brassica oleracea
2021; UNIVERSIDADE CESUMAR; Volume: 14; Issue: 3 Linguagem: Português
10.17765/2176-9168.2021v14n3e8393
ISSN2176-9168
AutoresAntônia Vanessa da Silva Coutinho, Antˆˆônia Vitória Damasceno da Costa, Marcela Oliveira das Mercês, Jucelino da Silva Coutinho, Wanderson Cunha Pereira, Thaisa Pegoraro Comassetto,
Tópico(s)Pineapple and bromelain studies
ResumoO açaí (Euterpe oleracea) é um fruto nativo da Amazônia que, além de apresentar alto potencial nutritivo, tem papel de destaque no setor comercial, econômico e na cultura da população da região norte do país. Durante o beneficiamento do açaí, é gerado uma quantidade significativa de efluentes, cuja destinação é incerta, principalmente em menores centros. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxidade do efluente do açaí bruto e diluído utilizando bioensaios com repolho (Brassica oleracea). Os testes foram realizados em placa de petri e câmara de germinação durante 120 horas, na completa ausência de luz, a 24ºC, com o efluente bruto e diluído nas concentrações de 25%, 50% e 75%, além do tratamento controle com água. O efluente diluído em 25% apresentou resultados positivos para a germinação da semente e crescimento da radícula. Contudo, a análise de regressão indicou uma relação linear inversa e a toxicidade aumentou à medida que o efluente de açaí se apresentou mais concentrado, o que pode estar relacionado com os índices de matéria orgânica e inorgânica e com a acidez do efluente. Esses resultados indicam a necessidade dos batedores de açaí em realizar a diluição e/ou o tratamento do efluente antes do descarte nos corpos receptores e/ou no solo.
Referência(s)