Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Capacidade de supressão da vegetação espontânea por plantas de cobertura na região da Planície Litorânea do Piauí

2021; EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA; Volume: 38; Issue: 2 Linguagem: Português

10.35977/0104-1096.cct2021.v38.26458

ISSN

1678-3964

Autores

M. S. Teodoro, Maura Rejane Araújo Mendes, Taline Cunha Silva, Laura Araújo de Brito, Delânio Brasil de Siqueira, L. de O. Freitas,

Tópico(s)

Environmental and biological studies

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de biomassa e o efeito da capacidade de supressão de plantas de cobertura sobre o desenvolvimento de plantas espontâneas, na região da Planície Litorânea do Piauí. O experimento foi desenvolvido em Latossolo Amarelo distrófico, com cinco tratamentos e três espécies de leguminosas − crotalária (Crotalaria juncea), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) e guandu-anão (Cajanus cajan) −, além do consórcio dessas espécies e a testemunha (solo preparado e deixado em pousio com as plantas espontâneas). Os tratamentos que produziram os maiores valores quanto à massa de matéria fresca da parte aérea foram o consórcio (semeadura a lanço de crotalária, guandu-anão e feijão-de-porco), a crotalária e o guandu-anão. Os tratamentos que produziram os maiores valores de massa de matéria seca da parte aérea foram o consórcio, a crotalária e o feijão-de-porco, respectivamente. A menor produção de massa de matéria fresca e seca da raiz foi obtida pelo guandu-anão. As médias dos parâmetros de massa de matéria fresca e seca − tanto da parte aérea como das raízes da vegetação espontânea − foram maiores no tratamento-testemunha. As plantas de cobertura utilizadas no presente trabalho podem ser recomendadas para a supressão de plantas espontâneas, pois efetivamente reduzem até 93% da biomassa de matéria fresca desse grupo de plantas, no caso do uso do consórcio.

Referência(s)