
Quem inicia a partida de futebol? Um estudo sobre a probabilidade no 6º ano do Ensino Fundamental
2021; Volume: 6; Issue: 1 Linguagem: Português
10.34179/revisem.v6i1.14598
ISSN2525-5444
AutoresClarissa Coragem Ballejo, Elisabete Rambo Braga, Lorí Viali,
Tópico(s)Diverse scientific research topics
ResumoEste artigo analisou as respostas de 31 estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental que não tiveram estudo formal sobre probabilidade. Para tanto, foram elaboradas 11 questões sob a perspectiva das demandas cognitivas de Peter Bryant e Terezinha Nunes. As questões consideraram os seguintes tópicos: aleatoriedade, espaço amostral, quantificação e comparação de probabilidades. O questionário, envolvendo uma temática futebolística, foi aplicado de forma síncrona em uma aula remota de Matemática de uma escola privada de Porto Alegre, RS. A análise qualitativa, apoiada em dados quantitativos, sugere que tais estudantes apresentam raciocínio intuitivo sobre aleatoriedade, mas sem a utilização deste vocábulo. Quanto ao espaço amostral, a maioria da turma mostrou facilidade em identificá-lo nas situações apresentadas. Em relação à quantificação e comparação de probabilidades, verificou-se que a maioria quantifica. Contudo, esperam que esse valor seja obtido nos experimentos aleatórios, o que caracteriza o pensamento, ainda, essencialmente determinístico. Considera-se que o estudo de probabilidade tende a ter um bom resultado se for iniciado nos primeiros anos da escolarização. Assim, é necessário fornecer uma ampla gama de experiências que possibilitem o trabalho tanto do conceito empírico de probabilidade (frequências relativas) quanto o clássico, construindo uma base sólida para a formalização posterior desses conceitos.
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