Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Considerações sobre a Gramática de Anchieta

2021; Volume: 2; Issue: 2 Linguagem: Português

10.25189/2675-4916.2021.v2.n2.id360

ISSN

2675-4916

Autores

Leonardo Ferreira Kaltner, Melyssa Cardozo Silva dos Santos,

Tópico(s)

Linguistics and Education Research

Resumo

O presente artigo, derivado de apresentação no Abralin em Cena de 2021, tem como tema central a recepção do pensamento linguístico do humanismo renascentista europeu na América portuguesa, contexto em que foi escrita a Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil (1595) de S. José de Anchieta, SJ (1534-1597). A gramática anchietana teve a sua provável redação entre os anos de 1554 e 1556, na capitania de São Vicente, e descreve a língua dos indígenas de cultura Tupinambá, com finalidade catequética e missionária, contexto que é analisado no início do texto. Dessa forma, o artigo dialoga com o modelo teórico-metodológico de Swiggers, para a Historiografia da Linguística e a Linguística Missionária. Para a interpretação da gramática anchietana e sua descrição da língua indígena da costa do Brasil, selecionamos neste estudo o segundo e terceiro parágrafos do primeiro capítulo “das Letras”, analisando a intertextualidade com a obra quinhentista de Marthurin Cordier, em relação ao uso de acentos em língua latina. A finalidade da comparação é demonstrar o uso dos acentos por Anchieta e o diálogo de sua obra com textos humanísticos de sua época.

Referência(s)