
Territorialização com uso de georreferenciamento e estratificação de vulnerabilidade social familiar na Atenção Básica
2021; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA; Volume: 26; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/1413-81232021266.39402020
ISSN1678-4561
AutoresMonyelle de Oliveira Calistro, Ygor Teixeira, Izabel Ricaelle Argentino Silva Lacerda, Samara Mendes de Sousa, João Agostinho Neto, Sandra Mara Pimentel Duavy, Francisco Elizaudo de Brito Júnior,
Tópico(s)Global Maternal and Child Health
ResumoResumo O presente artigo objetivou descrever a territorialização com uso do georreferenciamento e da construção de mapeamento geográfico e a estratificação de vulnerabilidade social familiar na Atenção Primária à Saúde vivenciado por uma equipe de residentes do programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva baseada nos principais problemas sociais. Para territorialização utilizou-se dos programas SW Maps e Google Earth Pro e para caracterização sociodemográfica e clínica das famílias fichas A e B do e-SUS, transcritas em planilha para cálculo da estratificação. Através do score final gerado com o preenchimento de sentinelas, o programa estratificou as famílias em graus de vulnerabilidade de diferentes possibilidades, sendo elas, sem risco, baixo risco, médio risco, alto risco e altíssimo risco. Na territorialização identificou-se ruas, travessas e georreferenciou-se pontos de riscos, equipamentos sociais, famílias com e sem cadastros do e-SUS e casas desocupadas. Das 615 famílias georreferenciadas, 316 (51,38%) não tinham cadastro ou esses estavam incompletos no momento da coleta, enquanto que 299 famílias possuíam cadastro preenchido nas quais observou-se que a maioria (60,53 %) apresentou situação de baixo risco e uma parcela considerável foi considerada de médio risco.
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