Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Resistência mecânica e composição química de madeiras amazônicas deterio-radas em ensaios de campo

2021; Volume: 27; Issue: 1 Linguagem: Português

10.21829/myb.2021.2712079

ISSN

2448-7597

Autores

Lédio Batista, Diego Martins Stangerlin, Rafael Rodolfo de Melo, Adilson Pacheco de Souza, Eldalisley dos Santos Silva, Elisangela Pariz,

Tópico(s)

Forest ecology and management

Resumo

Neste estudo objetivou-se avaliar a resistência mecânica e a composição química das madeiras de Trattinnickia rhoifolia (amescla), Parkia pendula (angelim), Erisma uncinatum (cedro), Apuleia leiocarpa (garapeira) e Mezilaurus itauba (itaúba) expostas à deterioração em ensaios de campo. Para tanto, amostras de madeira foram parcialmente enterradas em ambientes de campo aberto e floresta, sendo expostas à deterioração durante 360 dias. Os testes foram realizados na cidade de Sinop, estado de Mato Grosso, Região Centro Oeste do Brasil. A cada 60 dias realizou-se a caracterização das madeiras deterioradas por meio de ensaios de flexão estática, para obtenção dos módulos de elasticidade e de ruptura, e de dureza Rockwell. A caracterização química (teores de extrativos, cinzas, lignina, holocelulose e solubilidade em hidróxido de sódio) das madeiras foi realizada antes e depois da exposição aos ensaios de deterioração. As madeiras de itaúba e garapeira apresentaram menores alterações na resistência mecânica e na composição química, em comparação às demais espécies, indicando uma maior durabilidade natural.

Referência(s)