
A família Costa Monteiro, os couros do sertão e as escalas mercantis no séc. XVIII
2018; Volume: 12; Issue: 01 Linguagem: Português
10.21680/1984-817x.2017v12n01id17645
ISSN1984-817X
Autores Tópico(s)Brazilian History and Foreign Policy
ResumoEste artigo analisa o negócio do couro no Norte do Estado do Brasil, ou seja, na região colonial compreendida entre os territórios litorâneas e sertanejos das Alagoas, Pernambuco, Itamaracá, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará no século XVIII. Partimos da história de uma família de portugueses que, no contexto da ‘Guerra dos Bárbaros’, obteve sesmarias e formou fazendas pecuaristas no sertão. Esses portugueses envolveram-se primeiro nos negócios de abastecimento da carne em Recife e Olinda, para só então disporem da primeira fábrica de curtir couros estabelecida na América portuguesa. Empregando o conceito de escalas mercantis, analisamos o negócio numa perspectiva continental/regional atentando para o processo produtivo e a estrutura do mercado da carne; atlântico em relação a sua comercialização e transporte nas frotas portuguesas, bem como o emprego de mão de obra africana e global na perspectiva de reexportação dos couros da região via Lisboa para outras partes do mundo.
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