HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR HOMOZIGÓTICA E REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR

2021; Volume: 31; Issue: 2 Linguagem: Português

10.29381/0103-8559/20213102243-7

ISSN

2595-4644

Autores

C. Molinari, Bruno Fernandes Costa Ferreira, Vivian Bertoni Xavier, Valéria Papa, Solange Guizilini, Renato Jorge Alves, Vera Lúcia dos Santos Alves,

Tópico(s)

Healthcare during COVID-19 Pandemic

Resumo

Introdução: Hipercolesterolemia familiar é uma doença hereditária autossômica dominante que acarreta alteração do metabolismo das lipoproteínas. Nela, os níveis de colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) são superiores a 190 mg/dL e a doença é confirmada por teste genético. Os pacientes que apresentam a rara condição encontram dificuldades em seu processo terapêutico, pela pouca descrição sobre a prescrição de exercícios. Objetivo: Descrever a reabilitação cardiovascular e em indivíduos com hipercolesterolemia familiar homozigótica. Resultados: Após a busca em base de dados, foram localizados oito artigos com menção a programas de atividade física onde se discute o alto risco cardiovascular precoce. Identificou-se que o exercício pode contribuir para o controle da hipercolesterolemia, mas deve ser prescrito após avaliação clínica e laboratorial rigorosa, o que inclui teste de esforço. O número de sessões semanais de exercício proposto nos estudos localizados foi de cinco a sete sessões quando há proposta de treino aeróbio e até três sessões quando a atividade era anaeróbia. Durante o treino foi preconizado uso de frequencímetro e oxímetro de pulso, com acompanhamento de sinais clínicos e monitoração do paciente com eletrocardiograma. Conclusão: Ainda há poucos estudos clínicos na hipercolesterolemia familiar homozigótica e as terapias carecem de evidência; porém, na maioria dos estudos, foi salientada a necessidade de uso precoce de estatina e bons hábitos de vida, como atividade física diária

Referência(s)