Justiça distributiva no mapeamento inicial dos atendimentos pré-hospitalares de um país em desenvolvimento
2021; Volume: 2; Issue: 3 Linguagem: Português
10.46919/archv2n3-034
ISSN2675-4711
AutoresDiego Santiago Montandon, Luiz Carlos Souza de Oliveira, Leonardo Batista Pedroso, Laysi da Silva Zacarias, João Pedro Resende Castro, Simone de Godoy,
Tópico(s)Maternal and Neonatal Healthcare
ResumoA cidade de Ribeirão Preto no interior do Estado de São Paulo no Brasil tem a mais de 20 anos atendimento pré-hospitalar de urgência pública e gratuita, mesmo assim os recursos disponíveis ainda são insuficientes para atender adequadamente a demanda da população. Por isso é necessário analisar se existe justiça distributiva, aos moldes aristotélicos, no geoprocessamento destes atendimentos, com a finalidade de avaliar o principio da equidade ao acesso neste serviço de saúde. Método: estudo transversal, incluindo 41.389 ocorrências de urgência pré-hospitalar de 2014, cujas variáveis permitiram a construção de um mapa para avaliar a distribuição espacial dos atendimentos no município. Resultado: Houve predomínio de atendimentos clínicos do tipo cardiológicos, maior número de atendimentos nos menores distritos urbanos e equivalência de socorro diante da variável sexo. A analise do mapeamento comprova aglomeração dos atendimentos nas regiões centrais. Conclusão: Os arranjos espaciais dos atendimentos estão aglomerados na região central da cidade, portanto não evidenciou-se justiça distributiva pelo ponto de vista aristotélico.
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