
Perfil epidemiológico das mortes por câncer de mama e covid-19
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 8 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i8.17269
ISSN2525-3409
AutoresKely Paviani Stevanato, Amanda de Carvalho Dutra, Lander dos Santos, Igor Rosckovisk, Helena Fiats Ribeiro, Maria Dalva de Barros Carvalho, Raíssa Bocchi Pedroso, Sandra Marisa Pelloso,
Tópico(s)Economic and Financial Impacts of Cancer
ResumoPacientes oncológicos possuem riscos mais elevados para o desenvolvimento da doença por COVID-19 em sua forma mais severa. Objetivo: analisar a mortalidade por câncer de mama associada a COVID-19 em mulheres brasileiras. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo. Os dados foram coletados no site do Open Data SUS, no período de janeiro a agosto de 2020. Utilizou-se estatística descritiva para análise dos dados. Resultados: o câncer de mama associado ao COVID-19 causou 69 óbitos nesse período, as idades que tiveram maior número de óbitos foram nos intervalos de idade 45-49 (14.5%), 60-64 (14.5%) e 65-69 anos (14.5%). Sobre a raça, (56,52%) eram brancos, seguida da cor parda (31,88%). Apenas (31,88%) apresentaram 8 anos ou mais de estudos e (49.27%) eram casadas. Em relação a causa básica da morte, o CID B34.2 (Infecção pelo Coronavírus de localização não especificada) se apresentou em maior número, com uma frequência de 52 (75.36%) e o CID C50.9 (Neoplasia maligna de mama, não especificada) teve uma frequência de 17 (24.64%). A cidade com maior número de óbitos por câncer de mama associada a COVID-19 no qual atingiu (20,29%) dos casos foi o Rio de Janeiro (RJ), seguida pela cidade de São Bernardo do Campo (SP) com (7.25%). Conclusão: O aumento da mortalidade por câncer de mama no período da pandemia do COVID-19 no Brasil pode estar atribuído à imunossupressão dessas mulheres e as medidas de enfrentamento ao COVID-19, no qual reduziu a procura por cuidados de saúde, acesso e disponibilidade de serviços de diagnóstico.
Referência(s)