
Um pedaço de mim virou estrelinha: elaboração do luto infantil
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 8 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i8.17255
ISSN2525-3409
AutoresMaria Cristina Natasha Lima Cruz, Francisca Tatiana Dourado Gonçalves, Zaira Arthemisa Mesquita Araújo, Grazielle Caldas Dutra, Antônio Cássio Vaz, Amanda Thais Franco Oliveira, Laila da Silva Mota Vilanova, Ana Tereza Santos Dias de Almeida, Lisianne Natália Santos Silva, Layse Siqueira Costa Miranda, Linccon Fricks Hernandes, Valeria Silva Carvalho, Rogério Cruz Mendes, Larissa Lopes da Cunha, Bárbara Maria Rodrigues dos Santos, Ielda Pereira Rodrigues, Karine Costa Melo,
Tópico(s)Palliative Care and End-of-Life Issues
ResumoDesde o início da humanidade, em várias culturas, o homem vem procurando soluções para explicar a morte e amenizar seu sofrimento através da ciência, mitos, religiões e filosofia. Nesse processo, as crianças podem apresentar sintomas distintos durante a elaboração do luto, como a culpa, o medo, a ansiedade, irritabilidade, angústia, sentimento de abandono, dentre várias outras ocorrências. O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa, com abordagem qualitativa dos fatos. O processo de coleta de material se iniciou com a escolha e consulta às palavras chaves no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). Após a análise, foi feita uma busca nas bases de dados sciELO (Scientific Electronic Library Online), PubMed e Google Scholar com os seguintes descritores: crianças, luto, sentimentos e comunicação. Como principais resultados, observou-se um receio de não saber lidar com a reação das crianças ou, na tentativa de deter o sofrimento, é bem comum que os adultos tentem restringi-las de viver o luto, evitando o assunto por acreditarem também que as mesmas são novas demais para compreenderem a dimensão da morte. Entretanto, vários autores afirmam que pensar e agir de tal maneira é inútil, já que a morte faz parte de um processo definitivo. Impedir que a criança vivencie esse momento dentro do conforto e amparo familiar pode ser ainda mais prejudicial ao seu desenvolvimento. Conclui-se, por fim, que há necessidade de mudanças dentro do cenário familiar a favor do luto infantil, é importante que as crianças possam ser vistas e respeitadas como alguém passível de sofrer pela morte de um ente querido, e que com um olhar mais cauteloso, os adultos possam valorizar e cuidar dos sentimentos dessa criança, para que desse modo tal experiência seja vivenciada de maneira menos danosa possível.
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