Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Beware of regression of electrocardiographic abnormalities on detraining – It may not always mean ‘athlete's heart’

2021; Elsevier BV; Volume: 40; Issue: 10 Linguagem: Português

10.1016/j.repc.2018.07.012

ISSN

2174-2030

Autores

José Pedro Marques, António Freitas, João Abecasis,

Tópico(s)

Viral Infections and Immunology Research

Resumo

Hypertrophic cardiomyopathy is one of the main causes of sudden cardiac death in young athletes. Differentiating between this pathological condition and ‘athlete's heart’ can be quite challenging, warranting a thorough clinical and imaging assessment. Clinicians often rely on detraining-induced attenuation of electrocardiographic and echocardiographic findings as a means of distinguishing between pathological and physiological cardiac remodeling. This report describes detraining-related regression of left ventricular hypertrophy in a young soccer player with a diagnosis of hypertrophic cardiomyopathy. It challenges the dogma that regression of electrocardiographic abnormalities and left ventricular hypertrophy is exclusive to physiological remodeling and questions the impact of exercise training in the phenotypic expression and progression of hypertrophic cardiomyopathy. A miocardiopatia hipertrófica é uma das principais causas de morte súbita de origem cardíaca em jovens atletas. Distinguir entre esta patologia e o “coração de atleta” pode ser difícil, exigindo uma avaliação clínica e imagiológica exaustiva. Frequentemente recorre-se à atenuação dos achados eletrocardiográficos e ecocardiográficos induzidos pela pausa desportiva como forma de distinguir entre remodelagem fisiológica e patológica. Neste caso clínico descrevemos a regressão da hipertrofia ventricular esquerda induzida pela pausa desportiva num jovem futebolista com o diagnóstico de miocardiopatia hipertrófica. Este caso põe em causa o dogma de que a regressão das alterações eletrocardiográficas e a da hipertrofia ventricular esquerda é exclusiva da remodelação fisiológica e, simultaneamente, levanta dúvidas sobre a influência do treino físico na evolução e expressão fenotípica da miocardiopatia hipertrófica.

Referência(s)