
A DESIGUALDADE SALARIAL NO SETOR FLORESTAL BRASILEIRO
2021; Volume: 23; Linguagem: Português
10.48142/2320211633
ISSN2238-6890
AutoresRenata da Costa Pereira, Jaqueline Severino da Costa, Pedro Rodrigues de Oliveira, Juliana Maria Aquino,
Tópico(s)Rural Development and Agriculture
ResumoO setor florestal brasileiro gerou, em 2018, cerca de 3,8 milhões de empregos diretos e indiretos. Dada a importância do setor para a economia brasileira, objetivou-se analisar a existência de discriminação salarial por gênero e raça/cor no setor no mercado de trabalho, aplicando a metodologia de decomposição de Oaxaca-Blinder. Para a construção das variáveis, utilizaram-se dados secundários extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, do ano de 2015, e utilizou-se o programa de estatística Stata 14 para fazer as análises. Foram analisados os ramos agrícola e industrial, a fim de observar em qual deles existe maior discriminação salarial entre homens e mulheres, e entre brancos e não brancos. Observou-se que existem evidências de uma possível discriminação de gênero e de cor/raça no setor florestal brasileiro como um todo. No entanto, há evidências de que a diferença no retorno das características produtivas seja bem mais significativa na análise por gênero, principalmente no ramo industrial (169,6%). Na análise por raça/cor, o efeito característica se sobrepôs ao efeito preço na explicação do diferencial total de rendimentos.
Referência(s)