Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Entre a inocência e a experiência

2021; EDUFU; Volume: 37; Issue: 1 Linguagem: Português

10.14393/ll63-v37n1-2021-11

ISSN

1981-5239

Autores

José Arlei Cardoso,

Tópico(s)

Literature, Language, and Rhetoric Studies

Resumo

Revolucionário na arte da gravura, o ilustrador e escritor inglês William Blake ficou famoso por confeccionar seus próprios livros, unindo poesia e ilustração em um mesmo meio físico, através da sua arte de impressão iluminada. Dessa relação entre verbal e não-verbal resultam imagens sinistras e violentas que transitam polemicamente entre os obscuros caminhos da religião e do misticismo, influenciando diretamente a cultura popular contemporânea. Nesse estudo, analisamos alguns aspectos da arte de Blake pelo viés da intermidialidade. A partir das ideias de representação simples e complexa, conceitualizadas por Lars Elleström (2017), investigamos como a arte de Blake é significada por outras mídias, a partir de processos de representação simbólica (descrição), indicial (indicação) e icônica (ilustração). Dentro desse escopo, apontamos alguns destaques que se aprofundam nas obras de Blake Canções da inocência e Canções da experiência, a graphic novel Moonshadow, o livro Dragão vermelho e músicas da banda U2.

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