“Pois não tem de quem se valer senão de Vossa Majestade que é mãe das órfãs pobres honradas”
2021; Volume: 34; Issue: 1 Linguagem: Português
10.14393/cef-v34n1-2021-11
ISSN1981-3082
Autores Tópico(s)Religious Tourism and Spaces
ResumoNeste artigo, estudam-se alguns pedidos de esmola dirigidos em 1789 a D. Maria I, rainha de Portugal. Entre as diversas formas que os pobres tinham, na época, de obter auxílio, encontrava-se a solicitação, por escrito, de uma esmola, quer a Misericórdias, quer a outras confrarias, quer a particulares poderosos, nomeadamente membros da família real. Esses pedidos eram frequentemente atendidos positivamente, uma vez que a ajuda aos desvalidos da fortuna integrava o arquétipo do bom cristão da época e, por outro lado, visava, por parte de quem esmolava, alcançar a vida eterna, surgindo a caridade e a assistência como complementos de outras formas de intercessão salvífica, nomeadamente a celebração de missas e a instituição de capelas. PALAVRAS-CHAVE: Portugal. Pobreza. Petições de Pobres. Esmolas.
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