
Efeitos do canabidiol nos sinais e comorbidades do transtorno do espectro autista
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 10 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i10.18607
ISSN2525-3409
AutoresFlávia Cristina Osaku Minella, Vagner Fagnani Linartevichi,
Tópico(s)Child Nutrition and Feeding Issues
ResumoO autismo é considerado um transtorno neuropsiquiátrico, com desenvolvimento na infância precoce, havendo prejuízos nos seguintes domínios: interação social, comunicação, interesses restritos e padrões estereotipados do comportamento. Não há tratamento definitivo estabelecido para o autismo, sendo o objetivo das intervenções farmacológicas o alívio de sinais específicos. Em geral, os medicamentos tradicionalmente utilizados (antipsicóticos atípicos, inibidores seletivos de recaptação de serotonina, estimulantes e anticonvulsivantes) apresentam diversos efeitos colaterais, refletindo em descontinuidade do tratamento. O canabidiol (CBD), componente da planta Cannabis Sativa, é livre dos efeitos lisérgicos e tem sido utilizado como uma alternativa ao tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA). O sistema endocaninóide atua em diversas funções fisiológicas, estando o potencial terapêutico do CBD na regulação das funções hiper ou hipoestimuladas. Desta forma, foi elaborada uma revisão sistemática dos estudos clínicos que utilizaram o CBD no tratamento dos sinais e comorbidade do TEA. As bases de dados utilizadas foram PubMed e Medline, sendo considerados os seguintes descritores em cada base: autism and treatment and cannabis e autism and treatment and cannabidiol, no título e resumo. Foram incluídas pesquisas publicadas em periódicos nacionais e internacionais, nos idiomas inglês e português, com livre acesso e distribuídos na integra. Os artigos selecionados foram lidos na íntegra e extraídos dados relevantes para análise e interpretação. Os resultados mostram que de forma geral, os participantes dos ensaios-clínicos mostraram ter melhoras de todos os sinais associados ao TEA considerados em cada estudo.
Referência(s)