
O currículo decolonial e o combate ao racismo epistêmico
2021; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 21; Linguagem: Português
10.20396/rho.v21i00.8657131
ISSN1676-2584
AutoresJairo Carvalho do Nascimento, Maria Aparecida Dias Castro,
Tópico(s)Gender, Sexuality, and Education
ResumoEste texto discute aspectos relacionados ao currículo como um campo de disputas de poder que se desenrola na ação prática. Problematiza as bases epistemológicas do currículo, ensejando uma travessia do eurocentrismo para ouvir as vozes que ressoam da América, da Ásia, da África e da diáspora negra, no intuito de dissipar o desconhecimento que nos rodeia, matriz de muitas ignorâncias e visões distorcidas sobre temáticas da história da África e da cultura afro-brasileira. É no âmbito dessa perspectiva que a decolonialidade se insere como uma possibilidade de transgredir as normas sobre o que deve ser ensinado, tendo em vista que o racismo epistemológico tem norteado a construção, disseminação e problematização de saberes no ambiente escolar. Destarte, provocar reflexões sobre a decolonialidade do currículo é uma estratégia para o combate ao racismo, pensado como fenômeno estruturante das relações sociais.
Referência(s)