Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Caracterização epidemiológica das mortes por doença de Chagas ocorridas no Brasil no período de 2010 a 2019

2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 10 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v10i10.19096

ISSN

2525-3409

Autores

William Gonçalves, Dalton Ferreira Matos, Wandklebson Silva da Paz, Juliana Vieira de Souza, Allan Bruno Alves de Sousa Santos, Maria Gisely Martins dos Santos, Samuel Felício de Oliveira, Mikaelle Alves Silva, Mayane Luiza Alves Nunes, Robert Lincoln Barros Melo, Marcelo Felix Feitosa Ricardo, Jhonatan Ferreira da Silva, Letícia Pereira Bezerra, Márcio Thomaz dos Santos Varjão, Rafael dos Santos Balbino, Lívia Lara Almeida de Souza, Quezia Machado dos Santos Araújo, Delma Holanda de Almeida,

Tópico(s)

Parasites and Host Interactions

Resumo

A doença de Chagas ou Tripanossomíase americana é a infecção causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi transmitido por um inseto triatomíneo. Em indivíduos infectados, essa enfermidade pode comprometer o coração ou trato gastrointestinal sendo potencialmente fatal. Estima-se que aproximadamente 6 a 7 milhões de pessoas estejam infectadas com T. cruzi em todo o mundo. A doença de Chagas representa um desafio principalmente para a saúde pública da América Latina, onde ela é endêmica em 21 países, incluindo o Brasil. Diante disso, a presente pesquisa tem como objetivo verificar a mortalidade por Doença de Chagas no Brasil durante os anos de 2010 a 2019, por meio de um estudo descritivo transversal, empregando dados de base populacional do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde brasileiro. Durante a análise verificou-se que no período avaliado foram registados no SIM, 45.409 óbitos nas cinco regiões brasileiras. Em relação aos casos relatados, as características sociodemográficas predominantes foram: sexo masculino (54,38%), faixa etária entre 70 a 79 anos (28,02%), raça/cor pardas (42,09%), e escolaridade < 8 anos (45,47%). Os resultados obtidos indicam uma relação entre a vulnerabilidade social e o acometimento das doenças de Chagas. Além disso, ficou evidente que, apesar dos avanços, o número de óbitos registrados no Brasil permanece em um patamar bastante elevado. O SIM demonstrou ser um importante instrumento para realização de estudos epidemiológicos, entretanto, foram observadas algumas limitações quanto a qualidades dos registos, evidenciando algumas falhas.

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