
Composição química e avaliação das atividades antioxidante e anticolinesterásica do óleo dos frutos de Ouratea fieldingiana (Gargner) Engl.
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 10 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i10.19013
ISSN2525-3409
AutoresLucas Soares Frota, Francisco Flávio da Silva Lopes, Daniela Ribeiro Alves, Leonardo Soares Freitas, Gabriela Marinho Gonçalves Franco, Selene Maia de Morais,
Tópico(s)Plant biochemistry and biosynthesis
ResumoA planta medicinal Ouratea fieldinfiana conhecida popularmente como batiputá, é comumente encontrada na região litorânea do ceara, pertencente à família Ochnaceae e com característica arbórea ou arbustiva, de seu fruto pode ser extraído um óleo que é usado na culinária e na medicina tradicional como anti-inflamatório. Este trabalho objetivou caracterizar o óleo de batiputá e a fração polar deste óleo, como também quantificar os fenóis totais, avaliar sua capacidade antioxidante e anticolinesterasico. Do óleo artesanal de batiputá obtido por morador rural na cidade de Trairi-CE, foi separado por decantação com metanol e hexano a sua fração polar. Os principais ácidos graxos do óleo foram identificados por CG-EM no óleo de batiputá foram os ácidos palmítico (24,55%), linoleico (20,02%) e oleico (30,81%). A fração polar do óleo foi caracterizados em CLAE-DAD, sendo constituído pela flavona apigenina e seu dímero amentoflavona. A fração polar apresentou uma boa quantidade de fenóis totais, com 138,78 mg/EAG por grama da fração, além de uma ótima capacidade antioxidante com CI50 de 5,66 e 4,42 para inibir os radicas DPPH* e ABTS*+, respectivamente. A fração ainda possui uma capacidade quase três vezes maior de inibir a acetilcolinesterase, precisando de 12,58 µg/mL da fração, quanto o óleo precisa de 36,66 µg/mL para seu efeito inibitório. Esses resultados mostram que a fração polar do óleo de batiputá possui um forte potencial de ser um antioxidante comercial e seu efeito anticolinesterasico poderá nortear outros estudos para melhor entender seu efeito frente as doenças neurodegenerativas.
Referência(s)