Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Eneida, amor e fantasia

2021; Volume: 8; Linguagem: Português

10.20396/muspop.v8i00.15194

ISSN

2316-7858

Autores

Flávia Guia Carnevali, José Geraldo Vinci de Moraes,

Tópico(s)

Literature, Culture, and Criticism

Resumo

Embora diversos agentes tenham tomado parte na construção da memória do samba como música nacional brasileira na primeira metade do século passado, a ação intelectual de jornalistas da imprensa periódica e da especializada teve papel central. Contudo, há ainda poucos estudos sobre a prática e percepção desses cronistas na invenção de uma historiografia da música popular. Eneida de Moraes (1904-1971), primeira repórter do Diário de Notícias, por meio de suas crônicas e, sobretudo, no livro História do carnaval carioca (1958), construiu um discurso historiográfico que tinha no carnaval carioca seu eixo principal e, de maneira derivada, o samba. Este texto pretende exatamente discutir o papel dela neste processo cultural e intelectual e como seu discurso procurava valorizar certa concepção de cultura popular que tinha o carnaval carioca do subúrbio como uma espécie de resistência e utopia.

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