Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

O uso da Hidroxicloroquina no decorrer da pandemia da COVID-19: um estudo de revisão bibliográfica

2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 10 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v10i10.19118

ISSN

2525-3409

Autores

Amanda Brito Silva, Beatriz Bonfadini de Sá Galbraith, Camila Lopes Rieke Borges, Daniel Pereira de Rezende Sarmento Costa, Danilo Bines, Gabriela Carreiro Kubitschek Lopes, Hannah Barboza Vianna Bekierman, Helena Ferreira Bruzzi Porto, Júlia Moraes de Andrade Seabra, Julia Vieira Santos, Michel Vladimir de Sousa Cabral, Pedro Henrique Saugo, Victor Gonçalves de Andrade, Pedro Leite Azevedo,

Tópico(s)

Healthcare Regulation

Resumo

A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo SARS-CoV-2, apresenta elevada taxa de transmissão e têm resultado em milhares de óbitos registrados em todo o mundo. Atualmente, ainda não existem estudos clínicos que comprovem a eficácia de medicamentos específicos contra o SARS-Cov-2. No entanto, experiências anteriores com vírus semelhantes indicaram potencial de efetividade para determinados fármacos, dentre eles, o uso da Hidroxicloroquina (HCQ). No início da pandemia da COVID-19, a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde orientaram a utilização da HCQ como opção terapêutica. No entanto, não se conhecia exatamente o seu papel na infecção viral pelo SARS-CoV-2, além dos seus reais benefícios in vivo. Portanto, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso da HCQ em casos de COVID-19, e discutir os resultados encontrados nos trabalhos que realizaram testes in vitro e in vivo, a fim de investigar a sua eficácia terapêutica. A revisão foi realizada utilizando descritores em base de dados informatizados. A eficácia antiviral da HCQ contra o SARS-CoV-2 in vitro foi descrita por diversos autores, inibindo a replicação do vírus e mediando a tempestade de citocinas por meio de seus efeitos imunomoduladores. No entanto, análises in vivo em organismos complexos não evidenciaram efeito na redução da carga viral, bem como nenhum benefício clínico ao paciente. Desta forma, apesar dos resultados preliminares in vitro terem se mostrado positivos e promissores, as evidências de ensaios clínicos randomizados apontaram que a HCQ não provocou os mesmos efeitos in vivo contra a COVID-19.

Referência(s)