
A influência da irisina na memória em pacientes com doença de Alzheimer: revisão narrativa
2021; Volume: 32; Linguagem: Português
10.25248/reac.e8644.2021
ISSN2595-7899
AutoresKenderly Camila Baltokoski, Camila de Melo Accardo,
Tópico(s)Neonatal and fetal brain pathology
ResumoObjetivo: Revisar a literatura sobre a influência da irisina na memória em pacientes com doença de Alzheimer, através do exercício físico. Revisão Bibliográfica: O exercício físico de resistência promove efeitos positivos na função cognitiva e na plasticidade geral do cérebro, podendo inibir ou retardar o surgimento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, através da liberação de mioquinas na corrente sanguínea por meio da atividade endócrina da contração das fibras musculares. A irisina é uma mioquina capaz de proteger o hipocampo, região do cérebro envolvida centralmente no aprendizado e na memória, ao estimular a expressão de fatores neurotróficos, como o fator neurotrófico derivado do cérebro que está envolvido na neuroplasticidade, neurogênese, sobrevivência neuronal, sinaptogênese e cognição. Considerações Finais: Há fortes evidências de que a irisina é capaz de proteger o hipocampo e influenciar na evolução das doenças neurodegenerativas. Contudo, ainda são necessários estudos em maior escala para esclarecer a relação desses fatores na fisiopatologia da doença de Alzheimer e, posteriormente, o possível teor terapêutico.
Referência(s)