
Análise do Índice de Anomalia de Chuva na região do extremo sul do Estado do Espírito Santo – ES
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 11 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i11.19278
ISSN2525-3409
AutoresMayara Gabriela Lourenço Ferreira, Pablo Christian de Moro Silva, Fabiana Miranda Muniz, Daniela Cristina Oliveira Anastácio, José Pinto de Souza Neto, Camila Faria de Almeida, Cinara Duplin Teixeira Pereira, Alisson Souza de Oliveira, Rosângela Francisca de Paula Vítor Marques, Aurivan Soares de Freitas,
Tópico(s)Geography and Environmental Studies
ResumoObjetivou-se analisar a variabilidade temporal da precipitação pluviométrica na região das ottobacias dos Rios Itapemirim, Benevente e Itabapoana, sul do Espírito Santo, identificando assim os períodos secos e chuvosos por meio do Índice de Anomalia de Chuva. Foram selecionadas 10 estações pluviométricas pertencentes ao Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), cuja a extensão da série foi de 1991 a 2020. Foram identificados em todas as estações períodos com anomalias positivas e negativas. Destaca-se as estações Vila Nova Maravilha, Ibitirama e Domingos Martins (DNOS) que foram classificadas como extremamente secas nos últimos anos. Em contra partida, as estações Ponta da Fruta, Fazenda Monte Alegre, Santa Cruz – Caparaó e Burarama apresentam uma condição hídrica mais favorável, de maneira geral, ocorre alternância entre anos com anomalias positivas e negativas. Foi identificado um possível “ponto de inflexão” em 2015, a partir do qual ocorre uma provável mudança no padrão de chuvas, quando se analise o Índice de Anomalia de Chuva médio. A precipitação média anual da região foi de 1466,4 mm, com variações entre 975,6 mm (estação Domingos Martins (DNOS), zona natural seca – sudeste da ottobacia do Rio Itapemirim) a 2010,1 mm (estação Vila Nova Maravilha, zona natural chuvosa – sudoeste da ottobacia Rio Benevente). Destaca-se a estação Burarama (região central da ottobacia do Rio Itapemirim) que apesar de localizada na zona natural seca, apresentou o segundo maior total precipitado (1659,6 mm). Os meses de fevereiro, abril, maio, junho, julho e setembro, apresentaram totais precipitados inferiores à média da região, cujo valor foi de 122,2 mm.
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