Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Aspectos clínicos da ocorrência de dermatofitoses no Estado de Sergipe, Brasil

2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 10 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v10i10.19136

ISSN

2525-3409

Autores

Edclécia Santos Silva, Douglas Santos Pinto, Agenor Gomes dos Santos Neto, Enoque Chaves de Almeida, Tatiane Batista dos Santos, Felipe Santos Rocha, Alessandro de França Santos, Everton dos Santos Araújo, Tassiane Silva Santana, Josefa Vitória Ribeiro dos Santos, Alice Cristina Santos Bomfim, Lumar Lucena Alves, Daniela Droppa-Almeida, Lívia Maria do Amorim Costa Gaspar, Isamar Dantas Oliveira,

Tópico(s)

Plant Pathogens and Fungal Diseases

Resumo

As dermatofitoses têm alta prevalência, afetando crianças e adultos, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Os estudos epidemiológicos vêm demonstrando os gêneros Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton como os mais comuns que afetam cerca de 20% da população mundial. Este estudo objetivou analisar o panorama de dermatofitoses no Estado de Sergipe, entre os anos de 2014 a 2017. Para isso, realizou-se um estudo documental, descritivo transversal e prospectivo de detecção dos casos dermatófitos no Estado de Sergipe, diagnósticos micológicos por município de residência, sexo e locais anatômicos, disponibilizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (LACEN) no período de 2014 a 2017. Os resultados das análises mostraram que dentre os 1386 exames micológicos, o número de pacientes do sexo feminino se apresentou significativamente maior em relação ao sexo masculino, no entanto os casos masculinos positivos para dermatofitose foi maior, 51,4%, bem como, a faixa etária entre 0-5 e 6-10 anos obtiveram os maiores resultados (18,04% e 17,07%). Na verificação dos municípios de residência dos pacientes estudados, nota-se uma relevância para o município de Aracaju. Quanto aos locais de infecção, houve predominância do couro cabeludo (20,73%), seguido dos membros inferiores (23,90%) e unhas (15,60%). Diante do exposto, percebe-se que tais resultados mostraram-se relevantes, pois o panorama dessa doença de notificação não compulsória nos municípios do Estado de Sergipe apresentou-se elevadas, enfatizando a necessidade de intervenções que propiciem melhorias na saúde pública e no campo social, sobretudo, por meio da adoção de medidas preventivas e de controle higiênico-sanitário.

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