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Brasil e a Guerra das Malvinas: uma neutralidade imperfeita

2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA; Volume: 8; Issue: 16 Linguagem: Português

10.22478/ufpb.2318-9452.2021v8n16.55818

ISSN

2318-9452

Autores

Camila Taís Ayala, Isadora Bortowski Florisbal, Luana de Meneses Borba, Rafaela Oliveira Percheron Hoffmann,

Tópico(s)

Island Studies and Pacific Affairs

Resumo

Neste artigo, se almeja analisar a política externa brasileira durante a Guerra das Malvinas/Falklands (1982), examinando a atuação do Brasil neste período, seus impactos sobre o conflito e sobre as relações com ambos os países envolvidos na disputa das Ilhas. Oficialmente, o Brasil manteve uma posição de neutralidade durante a guerra. No entanto, historicamente, desde a tomada das ilhas pelos ingleses, em 1833, a posição brasileira foi de respaldo aos legítimos direitos da Argentina na disputa da soberania em relação às Ilhas. Assim, através da análise, percebe-se a posição do Brasil como uma neutralidade inclinada a Argentina. Além disso, alguns indícios colaboram com esta visão, como ajuda velada e omissão, nos casos de passagem de ajudas externas aos argentinos pelo território brasileiro, e a proibição de passagem das Forças Armadas britânicas.

Referência(s)