
Amor, interdito e transgressão em Rútilo Nada
2020; Volume: 16; Issue: 2 Linguagem: Português
10.22478/ufpb.2237-0900.2020v16n2.55978
ISSN2237-0900
AutoresFrancisca Yorranna da Silva, Mary Nascimento da Silva Leitão,
Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoFalar de amor é, na maioria das vezes, evocar um sentimento puro, generoso e justo. Entretanto, a literatura, desde o diálogo platônico entre Sócrates e Diotima que revela que Eros não é bom nem belo, pois não se trata de um deus, mas de um daimon, até os textos mais contemporâneos, nos mostra uma face do amor que causa destruição. A culpa disso não está no sentimento em si, mas em ser um amor interdito pelas regras que orientam nossa sociedade e estão arraigadas em discursos fundantes como os religiosos. Assim, este trabalho tem o objetivo de discutir a relação entre amor, interdito e transgressão a partir da leitura comparativa de Rútilo nada (1993), de Hilda Hilst, e de O erotismo (1987), de Georges Bataille. Por fim, ao concluirmos a análise, esperamos contribuir para a reflexão em torno do tema.
Referência(s)