Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

ESCOLA PEDIU A DOCUMENTAÇÃO E EU TIVE QUE EXPLICAR QUE SÓ TEM O PROTOCOLO DA POLÍCIA FEDERAL”: CRIANÇA REFUGIADA E EDUCAÇÃO

2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 46; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5216/ia.v46i2.67910

ISSN

1981-8416

Autores

Maria Fernanda Rezende Nunes, Domenique Sendra Heiderique,

Tópico(s)

Migration, Racism, and Human Rights

Resumo

Considerando o conceito da dupla vulnerabilidade da criança refugiada, este artigo se propõe a iluminar as condições com as quais essas crianças se inserem nos estabelecimentos de ensino, a partir do olhar de suas mães. Para tanto, o trabalho busca relacionar entrevistas realizadas com cinco mulheres refugiadas, nacionais da República Democrática do Congo, que possuíam filhos matriculados na rede pública no ano de 2019, com os aparatos legais que regulamentam a educação no Brasil, especificamente no que tange à documentação para acesso à instituição educacional. A análise realizada permite reconhecer três condicionantes que trazem à luz os desafios da integração de crianças refugiadas: as dificuldades de acesso à escola pública devido ao desconhecimento da validade do documento de refúgio, a língua como barreira para a integração e o preconceito vivido dentro do ambiente escolar. PALAVRAS-CHAVE: Educação. Refúgio. Infância. Escola Pública.

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