Causas, consequências e métodos atribuídos para prevenir a desertificação na caatinga / Causes, consequences and methods attributed to prevent desertification in caatinga
2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 8 Linguagem: Português
10.34117/bjdv7n8-502
ISSN2525-8761
AutoresAndréa Celina Ferreira Demartelaere, Alex Ferreira dos Santos, Pablo Wenderson Ribeiro Coutinho, Raissa Jennifer da Silva de Sá, Francisco de Assis do Nascimento Leão, Antônia Gilcileia Cunha Da Conceição, Viviane Ruppenthal, Pedro Henrique Batista de Oliveira, Ana Beatriz Rodrigues da Costa, Allana Paulino da Silva, Tatiane Calandrino da Mata, Fernanda Nicolini, Juvenal Severino Pereira, Jaltiery Bezerra de Souza, Leoclécio Luís de Paiva, Fabio Costa Esteves, Paulinha Souza dos Santos, Cherlyson Cunha de Medeiros, Luciano Henrique Pereira da Silva, Jair Moises de Oliveira, Rafaela Virgínia Ferreira Moura, Maria Eduarda Basílio de Lira, Rafaelly Gomes de Oliveira, Thaisa Lira de Souza, Thaisa Lira de Souza,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoA desertificação é um fenômeno que resulta da combinação de fatores naturais, principalmente as episódicas secas; e de fatores antrópicos, como sobrepastoreio, desmatamento e remoção da cobertura vegetal, juntamente com as atividades agrícolas que ocorrem acima da capacidade de suporte do ambiente. No Brasil o bioma Caatinga é o mais atingido, perdendo apenas para a Floresta Atlântica e o Cerrado. Estima-se que 80% da vegetação encontre-se completamente modificada, devido ao extrativismo e a agropecuária, apresentando-se a maioria dessas áreas em estádios iniciais ou intermediários de sucessão ecológica. Entretanto, o objetivo da presente pesquisa bibliográfica foi mostrar as causas e as consequências da desertificação da Caatinga e os métodos que são atribuídos para prevenção. É preciso ressaltar que as restrições físicas e químicas dos solos, a escassez de água no Semiárido nordestino, bem como a exploração intensiva dos recursos naturais e o super pastoreio tornam a Caatinga vulnerável à desertificação e à ameaça de extinção de espécies da fauna e da flora nativa da região, entretanto, esse processo pode ser controlado, evitado, e até mesmo revertido, desde que haja o envolvimento da população e que os órgãos governamentais proponham soluções, junto com as comunidades e as escolas e toda a sociedade para resolver, ou ao menos, buscar alternativas sustentáveis, oferecendo auxílio técnico para o manejo dessas áreas e incentivando a preservação ambiental de maneira que não ocorra uma sobrecarga de problemas nas áreas de risco. Nos locais onde o processo de desertificação já se instalou são necessários investimentos para sua contenção; porém, o custo é da ordem de bilhões de dólares.
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