
Vozes femininas silenciadas: o jornalismo literário de Svetlana Aleksiévitch como resistência à espiral do silêncio produzida pelo patriarcado
2019; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA; Volume: 6; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5212/revistapautageral.v.6.i2.0001
ISSN2318-857X
Autores Tópico(s)Gender, Sexuality, and Education
ResumoA construção simbólica de gênero é uma das principais estratégias que ajudam a sociedade patriarcal a se perpetuar. Para isso, um sem fim de vozes femininas são silenciadas nos diferentes campos discursivos de representação social (jornalismo, ciência, cinema e outros) frente a relatos que buscam impor uma perspectiva masculina - muitas vezes distorcida - da história. Tomando o pressuposto de que apenas uma reunião de vozes femininas é capaz de quebrar essa espiral do silêncio, realizou-se a análise hermenêutica do livro “A guerra não tem rosto de mulher”, de Svetlana Aleksiévitch, marco na representação de discursos femininos sobre a Segunda Guerra (1939-1945). O objetivo foi identificar no jornalismo literário da autora estratégias de resistência à espiral que, sob novos moldes, persiste.
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