
Paisagens como instalações
2021; Volume: 2; Issue: 2 Linguagem: Português
10.14393/eda-v2-n2-2021-59888
ISSN2675-4576
AutoresLucas H. P. Cunha, Biagio D’Angelo,
Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoA natureza sempre foi objeto de apreciação das paisagens, historicamente concebidas em pinturas que guardam em si grande potencialidade retórica. Contudo, na contemporaneidade, as instalações – reconhecidas como elementos do campo escultórico – mudam a relação entre observador e imagem e agregam à paisagem natural uma nova dimensão, que é adicionalmente mediada pelos espaços expositivos. Estes são os casos das obras “Riverbed”, de Olafur Eliasson, e “Paraíso”, de Oscar Oiwa. Ambas as instalações, objetos de análise deste artigo, retratam a natureza de maneira diferente da tradição dos quadros e, ao serem examinadas por uma ótica intertextual – que aqui toma como referência conceitos seminais para essas formas de arte mais atuais –, suscitam um diálogo de natureza política e afetiva com o próprio local em que se encontram, tanto territorialmente quanto institucionalmente.
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