Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Prevalência e fatores associados à polifarmácia excessiva em pessoas idosas institucionalizadas do Sul do Brasil

2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 24; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/1981-22562021024.210027

ISSN

1981-2256

Autores

Andréia Mascarelo, Emanuelly Casal Bortoluzzi, Siomara Regina Hahn, Ana Luisa Sant’Anna Alves, Marlene Doring, Marilene Rodrigues Portella,

Tópico(s)

Health Systems, Economic Evaluations, Quality of Life

Resumo

Resumo Objetivo Verificar a prevalência e os fatores associados à polifarmácia excessiva em pessoas idosas institucionalizadas. Método Estudo transversal com 478 pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência para idosos. A variável dependente foi polifarmácia excessiva, definida como o uso concomitante de dez ou mais medicamentos. As variáveis independentes incluíram informações sociodemográficas e de saúde. Utilizou-se a regressão de Poisson com variância robusta para analisar o efeito das variáveis independentes em relação ao desfecho. Resultados A prevalência de polifarmácia excessiva foi de 29,3%, associada à cardiopatia (RP=1,40; IC95% 1,03-1,91), diabetes mellitus (RP=1,52; IC95% 1,15-2,01), depressão (RP=1,42; IC95% 1,08-1,87), internação hospitalar no último ano (RP=1,36; IC95% 1,02-1,80) e ao uso de medicamento potencialmente inapropriado para idosos (RP=2,13; IC95% 1,60-2,83). Conclusão A polifarmácia excessiva foi frequente entre pessoas idosas institucionalizadas. Os resultados sugerem que as doenças prevalentes entre pessoas idosas, a hospitalização e o uso de medicamentos potencialmente inapropriados são fatores para o uso de polifarmácia excessiva nessa população. Esses achados podem instruir ações com vistas à otimização da farmacoterapia prescrita às pessoas idosas.

Referência(s)