Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Das infâncias estriadas às infâncias lisas: experimentar trajetos de arte na educação

2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 14; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5902/1983734865645

ISSN

1983-7348

Autores

Alexandre Filordi de Carvalho,

Tópico(s)

Youth, Politics, and Society

Resumo

Este artigo investiga a teoria dos trajetos estriados e lisos, proposta inicialmente por Deleuze e Guattari, e ampliada por Guattari. Sustenta-se que existem dois tipos de experiências com a infância: a estriada e a lisa. A hipótese é que a infância estriada se deriva da política de trajeto de modelização subjetiva cuja síntese de dominação situa-se no Estado. Em oposição, situa-se a infância lisa, suscitando experiências singulares a partir de trajetos de uma política de turbilhão e experimentação. Em ambos os casos, há uma formação subjetiva em questão cuja recepção da arte é necessária para uma formação subjetiva da infância estriada ou lisa. Para tanto, empreendeu-se uma pesquisa de revisão da literatura atinente ao escopo teórico. Ao cabo, defende-se que é urgente se deflagrar uma política de alisamento da infância para se interpor, no âmbito da educação e da arte, à modelagem subjetiva de dominação.

Referência(s)
Altmetric
PlumX