Risco de luxação patelar em joelhos com instabilidade patelar potencial - análise dos desvios torcionais / Risk of patellar luxation in knees with potential patellar instability - torsional deviation analysis
2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 8 Linguagem: Português
10.34117/bjdv7n8-345
ISSN2525-8761
AutoresMarco Antonio Schueda, Moisés Cohen, Mônica Nunes Lima, Gilberto Hornburg, Cristiano Grimm Menegazzo, José Augusto Bach Neto, Gabriel Vitor Kulevicz,
Tópico(s)Sports injuries and prevention
ResumoObjetivo:Identificar medidas tomográficas que permitam confirmar o diagnóstico, mensurar desvios para aplicação terapêutica e formular gráficos de probabilidade de luxação patelar em Instabilidades Patelares Potenciais concernentes aos desvios torcionais em fêmur joelho e tíbia. Métodos: 1.705 membros inferiores foram analisados pelas medidas tomográficas baseados no Protocolo da Escola Lyonesa . Estudo de 921 indivíduos sendo 363 (39,4%) do gênero masculino e 558 (60,6%) do gênero feminino com média de idade de 33,7 ± 11,2 anos distribuídos em 4 grupos: Normal – N (n = 87) joelhos de indivíduos assintomáticos para os quais foram tomadas as medidas tomográficas protocolares. Grupo Síndrome Patelar Dolorosa–SPD (n=596) pacientes com clínica de dor ou falseamento e ausência de critérios maiores positivos nas medidas tomográficas. Grupo Instabilidade Patelar Potencial–IPP (n=1.070). A estimativa da diferença entre médias realizada pelo teste t de Student , a diferença entre medianas, para variáveis de distribuição assimétrica realizada pelo teste de Mann-Whitney e a comparação das medidas entre osgrupos realizada pela Análise da Variância (ANOVA) e Análise da Variância de Kruskal-Wallis.Curvas ROC foram construídas para estimar os pontos de corte e respectivos índices de sensibilidade e especificidade em cada grupo.A probabilidade de luxação foi estimada por meio de regressão logística univariada. Foi mensurada em 3D sagital da altura patelar em repouso, contração e flexão em todos os grupos. Resultados: Observou-se prevalência do desalinhamento patelar em mulheres (58,7% no grupo IPP e 64,7% no Grupo IPO), A média de idade dos pacientes da amostra foi de 33,6 + 11,2 anos (16 a 72 anos) no grupo IPP e de 27,9 + 13,0 anos (16 a 75 anos) no grupo IPO. No presente estudo as medidas de TA-GT nos grupos Normal e IPP apresentaram um os maiores índices de sensibilidade e especificidade qualificando-o como excelente para dar diagnóstico da instabilidade. Na avaliação do Risco de Luxação demonstra ser fator predisponente na luxação. Comparando-se as demais medidas esperava-se ser mais significante na etiologia da luxação, mas nas alterações tibiais foi a única representante de indiscutível e indispensável presença nas avaliações tomográficas. Conclusões: Os Ângulos de Anteversão do Colo Femoral (ACF) e Côndilo Maleolar (ACM) estão entre os sensíveis e específicos para dar o diagnóstico de instabilidade patelar, mas mesmo alterados não fornecem prognóstico para a luxação patelar.Os Ângulos de Rotação do Joelho e Torção Tibial Externa não tem qualquer correlação sequer com instabilidade femoropatelar.O dado mais sensível e específico para dar o diagnóstico de instabilidade patelar potencial no concernente aos desvios torcionais é a medida da TA-GT. Sendo significante também para risco de luxação patelar. Elaborou-se tabela de probabilidade para a mesma.
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