Artigo Acesso aberto

Estudo Epidemiológico dos casos de malária na Região Norte na última década / Epidemiological Study of malaria cases in the Northern Region in the last decade

2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 4; Issue: 4 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv4n4-065

ISSN

2595-6825

Autores

Vitória Jackeline Melo Rodrigues, João Victor Laranjeira Menezes, Wellington da Silva Santos, Sérgio Sousa, Sarah Delise Barata, Genaldo Custodio, Haroldo Fernando De Souza Blanco Neto, Tallyta Julia Correa Couto,

Tópico(s)

Mosquito-borne diseases and control

Resumo

Introdução: A malária é considerada um dos maiores problemas de saúde pública no mundo como um todo, sendo isto levado em consideração pela Organização Mundial da Saúde e que em 2017 estimou um número de 219 milhões de casos para esta doença, com um aumento de 2 milhões ao ano anterior, mas apenas as três primeiras são encontradas na região brasileira. Seus aspectos clínicos incluem febre elevada, calafrios, cefaleia, os seus padrões na clínica vão de acordo com o seu agente etiológico e se não for tratado de forma cabível o seu quadro pode chegar causar um coma e até mesmo óbito. Tem-se 54 espécies do gênero Anopheles no Brasil, sendo muito distribuídos por todo o país e dentre dos que se destacam mais é o Anopheles darlingi, muito presente na região amazônica, sendo considerado o seu principal vetor. Com uma vasta distribuição geográfica e boa adaptabilidade. O seu ciclo de sazonalidade está muito ligado ao período das chuvas já que a criação dos seus criadouros depende desses fatores, além de estar ausente ou com muita pouca presença, em regiões onde se tem períodos longos de seca. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico e espacial da malária na região norte na última década. Métodos: Revisão narrativa com estudo epidemiológico, e abordagem literária retirada dos bancos de dados do Google acadêmico e Scielo, sendo encontrados nos idiomas português e inglês. Resultados: A distribuição da malária pelas capitais os dados estavam tendo uma variação muito pequena, Porto Velho teve o maior número de casos na faixa etária de 20-39 e 40-59, Rio Branco e Palmas tiveram os menores números em todas as faixas etárias. Discussão: A malária ainda é um problema de saúde pública em todo o mundo, no Brasil, a doença ainda apresenta elevado risco de transmissão na região da Amazônia Legal, sendo a causa de consideráveis perdas sociais e econômicas das populações sob risco, principalmente daquelas que vivem em condições precárias de habitação e saneamento. Conclusão: A malária continua sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo, fatores sociais, econômicos e até mesmo políticos são agravantes para a propagação desta doença, no entanto, existem atitudes que podem influenciar positivamente para sua não reprodução, desde o individual até o coletivo, tais como a extrema importância um alerta sobre a doença, podendo haver o investimento em propagandas e meios que viabilizem a informação e que seja de fácil entendimento a todos.

Referência(s)