
Análise preliminar de paleotocas em Porto União-SC e União da Vitória-PR, Brasil
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 11 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i11.19176
ISSN2525-3409
AutoresRafael Santos, Henrique José Schipanski, Alcemar Rodrigues Martello, Huilquer Francisco Vogel,
Tópico(s)Fish biology, ecology, and behavior
ResumoOs registros da megafauna pleistocênica são bem documentados no Brasil. Entre os muitos representantes da megafauna, podem-se destacar os representantes da família Mylodontidae e Megatheriidae (i.e., preguiças gigantes do Quartenário). Evidências sugerem que esses representantes eram animais terrícolas e de certa forma “construíam” cavidades naturais. Essas cavidades são denominadas de paleotocas e, apresentam grande importância paleontológica por conter registros icnofossilíferos (e.g., marcas de garras) que fornecem evidências sobre a biologia dos agentes construtores. Embora se tenha conhecimento dessas estruturas no Rio Grande do Sul e região Sudeste do Brasil, no Paraná e no planalto norte de Santa Catarina, registros dessas estruturas são inexistentes. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi descrever os padrões de túneis e os icnofósseis produzidos por animais escavadores da megafauna em paleotocas ocorrentes nos municípios de União da Vitória e Porto União, região sul do Brasil. Utilizou-se o método “Snowball sampling” para encontrar as paleotocas, posteriormente medidas como altura e largura foram obtidas utilizando-se de materiais métricos. Os icnofósseis foram medidos utilizando uma régua comum. Foram encontradas 13 paleotocas livres ou parcialmente obstruídas e seis crotovinas, construídas em arenitos da Formação Botucatu. Nelas foram identificadas quatro diferentes morfologias de túnel e no seu interior foram identificados cinco tipos distintos de icnofósseis. Por conta de suas características similares, algumas marcas foram atribuídas a indivíduos de Mylodontidae.
Referência(s)