
Do teatro de revista ao Tropicalismo: Figurações do Brasil em duas versões de Yes, nós temos bananas
2021; UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA; Volume: 2; Issue: 41 Linguagem: Português
10.5965/1414573102412021e0109
ISSN2358-6958
Autores Tópico(s)Arts and Performance Studies
ResumoO artigo analisou aspectos de duas versões gravadas da marchinha Yes, nós temos bananas, composta por Braguinha e Alberto Ribeiro. A canção foi lançada em janeiro de 1938, na Revista Teatral Carnavalesca de mesmo nome, no Rio de Janeiro – e foi parte decisiva de sua estrutura. Pouco depois, Almirante a gravaria pela Odeon. A canção foi retomada em 1967, na peça O rei da vela, encenada pelo Teatro Oficina, e em maio de 1968 foi gravada por Caetano Veloso, pela Phillips, com arranjo de Rogério Duprat. A análise conjunta dessas versões, de seu ambiente teatral e de seus prováveis diálogos históricos permitiu observar certas continuidades nas maneiras como a cultura lidou com os ciclos de modernização no Brasil no século XX.
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