
Processos de extração e usos industriais de óleos de andiroba e açaí: uma revisão
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 12 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i12.20227
ISSN2525-3409
AutoresGilso Blanco Lira, Anna Sylmara da Costa Lopes, Fabiana Cristina de Araújo Nascimento, Gyselle dos Santos Conceição, Davi do Socorro Barros Brasil,
Tópico(s)Antioxidant Activity and Oxidative Stress
ResumoA região amazônica apresenta uma grande diversidade de plantas ricas em compostos bioativos, cuja exploração racional contribui para o desenvolvimento sustentável da região. Dentre estas destacam-se a andiroba (Carapa guianenses) e o açaí (Euterpe oleracea), a partir dos quais se extraem óleos que possuem grande potencial para serem utilizados nas indústrias de cosméticos, farmacêutica, alimentícia e até mesmo na produção de combustíveis renováveis. Dessa forma, objetivou-se realizar uma pesquisa bibliográfica acerca dos métodos de extração dos óleos de andiroba e açaí, bem como suas aplicações na indústria e as novas novidades tecnológicas. Tais óleos são muito utilizados na medicina popular em virtude de suas inúmeras propriedades medicinais. O óleo de andiroba possui ação antiinflamatória, antimicrobiana, inseticida, etc., que são atribuídas principalmente a seu conteúdo de limonóides. Já o óleo de açaí apresenta uma grande quantidade de compostos fenólicos, como antocianinas e perfil de ácidos graxos benéficos à saúde, sendo muito utilizado como agente antioxidante, anticarcinogênico, combatendo doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Há inúmeros métodos utilizados para a extração desses óleos, entre estes, o artesanal, prensagem a frio, por fluído supercrítico, por solventes orgânicos, enzimático, etc. Mesmo assim, o método de prensagem a frio ainda é o mais utilizado pelas indústrias, uma vez que se obtém produtos de boa qualidade e preserva os seus compostos bioativos, bem como o mercado de cosméticos é o que mais utiliza esses óleos.
Referência(s)