Artigo Acesso aberto Produção Nacional

DO MATRICÍDIO À ETERNIDADE: CAMILO CASTELO BRANCO

2021; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 20; Issue: 36 Linguagem: Português

10.12957/palimpsesto.2021.59992

ISSN

1809-3507

Autores

Raphael Parra Hernandes, Luciene Marie Pavanelo,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

Quando pensamos em Camilo Castelo Branco imediatamente vem Amor de Perdição no nosso imaginário. Porém, Camilo não é só o autor ultrarromântico como a maioria dos leitores o conhece e a crítica literária tradicional o classifica. O objetivo principal deste artigo é mostrar uma face menos conhecida de Camilo. Com Maria, não me mates, que sou tua mãe!, um folheto de cordel, baseado em um fato real e seu primeiro best-seller, Camilo demonstra a importância do uso do discurso sensacionalista para vender, por meio da confusão entre vida e arte, real e ficção. Através de um suposto matricídio usa sua imaginação para mostrar que o que está em volta do crime é tão ou mais importante que o próprio crime.

Referência(s)
Altmetric
PlumX