
Prevalência de queilite angular em pacientes idosos hospitalizados
2018; Volume: 15; Issue: 2 Linguagem: Português
10.21726/rsbo.v15i2.619
ISSN1984-5685
AutoresPaula Crystina de Campos Rizenta, André Vinícius Kaled Segato, Cassiana Nathalie Machado Majewski Schunka, Paulo Henrique Couto Souza, Soraya de Azambuja Berti Cout,
Tópico(s)Oral Health Pathology and Treatment
ResumoA presença de doenças bucais em idosos hospitalizados, como a candidíase, deve ser um alerta para diferentes condições sistêmicas. Objetivo: Avaliar a frequência de queilite angular em pacientes idosos hospitalizados, bem como o seu desenvolvimento e/ou progressão durante o período de internação e a sua associação com anemia e diabetes melito. Material e métodos: Trata-se de um estudo observacional e descritivo, cuja amostra foi composta por 100 pacientes internados em enfermarias de um Hospital Universitário na cidade de Curitiba, no período de fevereiro a outubro de 2016. Para registrar a presença de queilite angular, os pacientes foram examinados, por um único observador calibrado, em dois momentos: inicial, com no máximo 24 horas de internamento, e final, compreendendo um período de 72 horas após a primeira avaliação. Dados como anemia e diabetes melito também foram coletados por meio do prontuário médico e exame hematológico (hemograma). A análise estatística ocorreu por intermédio do teste qui-quadrado e do modelo de regressão de Poisson univariada. Resultados: Entre os 100 pacientes avaliados (média da idade de 71,34 ± 8,33 anos), um total de 15 pacientes apresentou manifestação clínica compatível com queilite angular. Do total de pacientes que apresentaram a lesão, 13 eram do sexo feminino e dois do masculino. Não houve significância estatística entre as variáveis. Conclusão: A prevalência de queilite angular foi de 15%. Apesar da amostra reduzida de pacientes que manifestaram clinicamente a queilite angular, em comparação ao total de pacientes avaliados, é de extrema importância realizar a prevenção, controle e tratamento de condições sistêmicas, além de orientações aos pacientes e cuidadores, a fim de reduzir taxas de morbimortalidade relacionadas à má higiene bucal.
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