
Frequência dos principais agentes infecciosos em pacientes queimados: uma revisão integrativa
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 13 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i13.21001
ISSN2525-3409
AutoresAllef Francisco Lira da Rocha Braga, Gabriel Ponciano Santos de Carvalho, Luiz Felipe Santos Dias, Aline Sales Pessoa Fleury, Wesley Melo de Santana, Sidcley Felix dos Santos, Nathalia Barretto dos Santos, Patrícia Santos Silva, Wianne Santos Silva, Kellyn Mariane Souza Sales, Bruno Barreto Cintra,
Tópico(s)Environmental and biological studies
ResumoObjetivo: Determinar os patógenos que mais causam infecção em pacientes queimados e quantificar a frequência de cada um desses germes. Metodologia: revisão integrativa de literatura de trabalhos publicados de 2016 a 2021, disponíveis nas bases de dados LILACS, PubMed e SciELO, foram incluídos 18 artigos no estudo. Resultados: A frequência de bactérias gram-positivas variou de 21,8 a 24%, enquanto que de gram-negativas foi 70,3-78%. Nas culturas de ferida detectou-se Pseudomonas (14,3-45,2%), Staphylococcus (0-43,9%), Acinetobacter (3,6-52,8%), Proteus (0-16%), Enterobacter (0-12,1%), Klebsiella (0-28%) e E. coli. (0-8,5%). Já nas culturas de sítios diversos, Pseudomonas (17-49,9%), Staphylococcus (6,5-31,2%), Staphylococcus Coagulase Negativo (CoNS) (0-22%), Acinetobacter (0-16,7%), Proteus (0-0,9%), Enterobacter (0-37%), Klebsiella (0-14,3%), Enterococo (0-2,8%) e Serratia (0-1,2%). Considerações Finais: Os agentes causadores de infecção identificados sofreram grandes variações de frequência na nossa análise. O conhecimento destes germes é fundamental para o correto manejo e redução da taxa de mortalidade dos pacientes queimados. Estudos desse tipo devem ser periodicamente realizados, para que não haja defasagem das informações ao longo do tempo.
Referência(s)